A Pesquisa Toponímica no Brasil
Estudos Contemporâneos
Participants
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Aparecida Negri Isquerdo
Aparecida Negri Isquerdo
Doutora em Letras (Linguística e Língua Portuguesa) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (1996), com estágio no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Docente aposentada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Pesquisadora Sênior na UFMS e docente permanente nos Programas de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (Campo Grande), e em Letras (Três Lagoas), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Desenvolve pesquisas nas áreas de Lexicologia, Lexicografia, Onomástica e Dialetologia. Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq. Uma das organizadoras da coleção As Ciências do Léxico (vol. I a IX).
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Maria Cândida Trindade Costa de Seabra
Maria Cândida Trindade Costa de Seabra
Professora Associada (nível IV) de Língua Portuguesa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é doutora em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Desenvolve pesquisa em Linguística Teórica e Descritiva, nas perspectivas sincrônica e diacrônica, com ênfase em Onomástica (Toponímia e Antroponímia), Lexicologia, Lexicografia, Português do Brasil, Variação e Mudança Linguística. Foi coordenadora do GT de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL (2012-2014). Coordena o Projeto Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais (ATEMIG), é membro do Conselho Curador do Centro de Memória da Faculdade de Letras da UFMG e diretora do Centro de Documentação do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
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Alexandre Melo de Sousa
Alexandre Melo de Sousa
Alexandre Melo de Sousa é doutor em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (2007). Realizou Pós-Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (2018-2019) na área de Linguística Aplicada/Libras. Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Acre, em nível de Graduação e Pós-Graduação, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão, relacionadas à Linguística – especificamente, aos domínios da Língua Portuguesa e da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Coordena o Projeto Atlas Toponímico da Amazônia Ocidental Brasileira (Projeto ATAOB) e o Projeto Libras, Educação de Surdos e Inclusão. Atua nas áreas de Descrição e Análise Linguística, Linguagem e ensino, Ensino de Gramática e Variação, Educação de Surdos, e Linguística Aplicada à Língua Brasileira de Sinais. Membro da Academia Acreana de Letras – Cadeira nº 1.
Mediator
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Karylleila dos Santos Andrade
Karylleila dos Santos Andrade
Karylleila dos Santos Andrade é doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo (2006). É Professora Associada II da Universidade Federal do Tocantins e atua nos programas de Pós-Graduação em Letras, câmpus de Araguaína e de Porto Nacional. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase nos estudo do léxico, atuando principalmente nas seguintes áreas: onomástica/toponímia, etnolinguistica e temáticas do léxico voltadas ao ensino. É Bolsista Produtividade PQ2 CNPq.
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A Pesquisa Toponímica no Brasil
Estudos Contemporâneos
A Toponímia, área dos estudos lexicais que tem como objeto de estudo os nomes próprios de lugares (topônimos) de acidentes físicos e humanos rurais (rios, córregos, fazendas, sítios…) e urbanos (bairros, avenidas, ruas, praças..), configura-se como uma área de pesquisa solidificada no Brasil . O grande impulso das pesquisas toponímicas no Brasil foi dado por Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, na década de 1980, com a defesa de sua Tese de Doutorado na USP , trabalho publicado em 1990 com o título “Motivação toponímica e realidade brasileira”. A teoria toponímica construída por Dick durante mais de três décadas para subsidiar os projetos Atlas Toponímico do Brasil e Atlas Toponímico do estado de São Paulo desenhados por ela orienta as pesquisas na área até a atualidade. Acresce-se ainda o fato de a Toponímia ser uma linha de pesquisa altamente produtiva no âmbito do GT de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL, desde a sua criação. Na atualidade, seguindo as trilhas de Dick, há projetos de atlas toponímicos em desenvolvimento em diferentes universidades brasileiras, dentre outras: na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na Universidade Federal de Minas Gerais, na Universidade Federal do Acre, na Universidade Federal do Tocantins, na Universidade Estadual do Maranhão, na Universidade do Estado da Bahia. Consequentemente, os estudos onomásticos, mais especificamente os toponímicos, figuram em linhas de pesquisa dos Programas de Pós-graduação em Letras e Linguística dessas universidades. Frente ao exposto e considerando ainda que essa área da Linguística ainda não foi contemplada pela programação da ABRALIN AO VIVO, estamos propondo esta mesa-redonda que tem como objetivo fornecer à comunidade acadêmica na área de Linguística e demais interessados um panorama do estado de arte da pesquisa toponímica no Brasil.