Ensino de línguas na Educação Básica
Conquistas e desafios no contexto pandêmico
Participants
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Adolfo Tanzi
Adolfo Tanzi
Doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP, com estágio doutoral na Universidade de Oxford, departamento de Educação. Professor Adjunto na Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PIPGLA-UFRJ). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas da Escola de Vygotsky em Linguística Aplicada (NUVYLA-CNPq).
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Luiza Helena Oliveira da Silva
Luiza Helena Oliveira da Silva
É docente da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), coordenadora do ProfLetras da UFNT e coordenadora adjunta do ProfLetras Nacional. É editora-chefe da Revista EntreLetras, coordenadora do GESTO (Grupo de Estudos do Sentido – Tocantins) e membro do GT de semiótica da ANPOLL. Desenvolve pesquisas em semiótica aplicada ao ensino de língua e literatura.
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Karina Lima Sales
Karina Lima Sales
Doutora em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Estudos de linguagens – Leitura, Literatura e Identidades – pela Universidade do Estado da Bahia. Professora efetiva na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus X. Professora vinculada ao Grupo de Estudos Interdisciplinares em Cultura, Educação e Linguagens – GEICEL, UNEB – Campus X. Possui experiência profissional e acadêmica na área de Letras, com ênfase em leitura, representações literárias e narrativa brasileira contemporânea
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Fernanda Roberta de Souza Pereira
Fernanda Roberta de Souza Pereira
Professora Tradutora Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, atuando como Servidora do Estado de Pernambuco em Afogados da Ingazeira. Vice diretora da comissão permanente pedagógica (CPP) da Associação de Tradutores Intérpretes de Línguas de Sinais de Pernambuco – ATILSPE. Tutora de atendimento educacional especializado no curso de Letras-Libras ofertado pela Secretaria de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Licenciada em Letras (Português, Inglês e suas respectivas Literaturas) pela Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST/UFRPE). Graduanda em Letras Libras pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/EaD). Especialista em Libras pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP-PB). Pesquisadora das seguintes áreas: Libras, educação inclusiva, interpretação e tradução de línguas de sinais e literatura brasileira.
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Rita Daniely de Moura Silva
Rita Daniely de Moura Silva
Professora Tradutora Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, atuando como Servidora do Estado de Pernambuco em Petrolina. Diretora administrativa da Associação de Tradutores Intérpretes de Línguas de Sinais de Pernambuco – ATILSPE. Tutora de atendimento educacional especializado no curso de Letras-Libras ofertado pela Secretaria de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Licenciada em Letras (Português, Inglês e suas respectivas Literaturas) pela Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST/UFRPE). Licenciada em Pedagogia como segunda Licenciatura pelo Centro Universitário de Maringá (UniCesumar-Paraná). Especialista em Libras pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP-PB). Cursando especialização em Tradução e Interpretação no Instituto Federal de Santa Catarina, campus Palhoça Bilíngue. Cursando Espanhol no Instituo Federal Sul-rio-grandense, campus Novo Hamburgo. Pesquisadora das seguintes áreas: Libras, educação inclusiva, interpretação e tradução de línguas de sinais e análise do discurso Bakhtiniana.
Mediator
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Mônica Orsini
Mônica Orsini
Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), é professor associado do Departamento de Letras Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Faculdade de Letras (UFRJ). Sua pesquisa concentra-se (i) na investigação de fenômenos sintáticos e suas interfaces, com foco nas construções de tópico marcado nas variedades do Português e (ii) na descrição da norma do letrado brasileiro, com vistas à reflexão acerca do ensino de gramática e de produção textual na educação básica. Possui artigos publicados em livros e periódicos especializados. Dedica-se também a projetos de extensão universitária como o CLAC (Cursos de Línguas abertos à comunidade). Orienta trabalhos de conclusão de graduação, de iniciação científica e de pós-graduação. Dentre suas publicações, destaca-se a organização do e-book Práticas de pesquisa em Língua Portuguesa (2019).
Abstract →
Ensino de línguas na Educação Básica
Conquistas e desafios no contexto pandêmico
Não há dúvidas de que o contexto pandêmico, com a necessidade de adaptações e novos aprendizados, fez emergir uma variada gama de emoções e ações, cujas consequências ainda não podem ser dimensionadas. Certo é que os agentes do ambiente escolar – professores e aprendizes – não serão mais os mesmos. A escola permanece na sua missão de se redescobrir e se ressignificar. Considerando tal panorama, esta mesa tem como objetivo discutir o ensino de línguas (materna e adicional) na Educação Básica, tendo como vínculo entre os palestrantes a preocupação em apontar as possibilidades de trabalho no contexto pandêmico e discutir suas consequências. A partir das diferentes perspectivas teóricas e profissionais dos integrantes da mesa, procuramos abarcar considerações tanto sobre pesquisas referentes ao ensino de línguas, quanto sobre experiências de professores da Educação Básica e suas impressões sobre os impactos da pandemia em suas práticas. Dentre os tópicos a serem abordados, destacamos: 1) a discussão sobre o conceito de Ensino Híbrido e suas contribuições para a prática escolar em tempos de pandemia, com a apresentação de perspectivas teórico-práticas para os desafios do ensino remoto por meio de uma abordagem híbrida; 2) a problematização de relatos de mestrandos do ProfLetras nos anos 2020-2021 a respeito do modo como se viram impactados pela pandemia da Covid-19, analisados sob a perspectiva da semiótica discursiva, com ênfase nos estudos que envolvem as paixões e os estados de alma dos sujeitos; 3) o exame do papel dos multiletramentos no ensino de Língua Portuguesa em turmas de Ensino Médio de uma escola da rede estadual baiana, a partir de práticas pedagógicas desenvolvidas durante a fase remota do ensino. Assim, desejamos que esta mesa cumpra seu papel precípuo de ‘incomodar’, provocando uma reflexão permanente e dinâmica acerca do fazer pedagógico.