Humanidades, Heranças Africanas
E Linguagens Afro-Brasileiras
Participants
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Rosane da Silva Borges
Rosane da Silva Borges
É jornalista, pesquisadora colaboradora do Colabor (Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais), da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). É doutora e mestre em Ciências da Comunicação pela USP (2008), ex-coordenadora nacional do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), da Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura (2013). Coordenou projeto de Educação em Comunicação e Direitos Humanos do Ceaslas (Centro de Ensino e Assistência Social La Salle). Foi assessora de projetos da Congregação Scalabrinias, trabalhou na área de Comunicação e Tecnologia do Instituto Geledés, coordenou o programa de Comunicação do Instituto kuanza;. Integrou o grupo de professores do Curso de Especialização “Cultura e meios de comunicação: uma abordagem teórico-prática” do Sepac (Serviço a Pastoral da Comunicação) da Congregação Paulinas em convênio com a PUC-SP (2001-2006) com as disciplinas na área de administração, produção editorial e ética jornalística; Ex-docente da Universidade Estadual de Londrina. Possui experiência docente e prática no campo das teorias da comunicação, da filosofia da comunicação, da comunicação, cultura e sociedade, da produção audiovisual e multimídia. Atua na área dos imaginários, imaginários tecnológicos estéticos, audiovisualidades e representações, mediações culturais e práticas educomunicativas. A partir da comunicação, vincula-se ao campo das pesquisas sobre raça, gênero e problemas brasileiros. É articulista da Revista Carta Capital Digital e do blog da Editora Boitempo, escreve regularmente no portal de notícia “Jornalistas Livres”. Integra o CORE (Conselho Internacional Reinventando a Educação), cujo patrono é o pensador Edgard Morin e o selo eiditorial Aquilombô (MG). Possui diversos livros publicados, entre eles: Esboços de um tempo presente (2016), Mídia e Racismo (2012); Jornal: da forma ao discurso (2002), Rádio: a arte de falar e ouvir (2003).
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Renato Nogueira
Renato Nogueira
Professor do Departamento de Educação e Sociedade (DES), do Programa de Pós-Graduação em Filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro). Noguera coordena o Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin), doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Noguera está envolvido com os projetos de pesquisa: O que as crianças pensam sobre a escola: imagens, palavras e infâncias na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, e, “Modernidade” na perspectiva da Crítica da Razão Negra; coordena o projeto de Extensão Brinquedoteca Pedagoginga. Noguera também é autor, roteirista e dramaturgo infantil.
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Clézio Roberto Gonçalves
Clézio Roberto Gonçalves
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2); Pós-doutor em Língua e Cultura pelo Programa de Pós-graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia (PPGLinC/UFBA); Doutor em Linguística (Área de concentração: Semiótica e Linguística Geral) pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio de Doutorado Sanduíche em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (UP – Portugal); Mestre em Letras (área de concentração: Linguística) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER); Licenciado em Letras e Bacharel em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); pós-graduando em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira (UNINTER); Membro do Conselho Consultivo da Secretaria de Educação Básica do MEC; Revisor de Língua Portuguesa do BNI – ENADE. É membro fundador do Grupo de Pesquisas em Dialetologia e Geolinguística da FFLCH/USP, Líder do Grupo de Pesquisa em Dialetologia e Sociogeolinguística (GPDS-UFOP), Líder do Grupo de Estudos sobre linguagens, culturas e identidades (GELCI-UFOP); Vice-Coordenador Geral do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI-UFOP). Sócio-efetivo da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN), da Associação Portuguesa de Linguística (APL), do Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo (GEL) e do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos (CiFEFIL). Membro da Associação Brasileira de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), do GT de Sociolinguística da Associação Nacional de Pós-graduação em Linguística e Literatura (ANPOLL), da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Atua, como Professor Associado II na UFOP. Tem produção científica, tecnológica e artístico-cultural nas áreas de: Linguística Aplicada, Língua Portuguesa, Sociolinguística, Geolinguística, Ensino de Língua Portuguesa, Letramento Crítico Racial.
Mediator
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Flávio Brandão-Silva
Flávio Brandão-Silva
Possui doutorado em Estudos da Linguagem, pela Universidade Estadual de Londrina (2017), mestrado em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e graduação em Letras Português pela Universidade Estadual de Maringá (1998). É docente do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias (DTL) e do Programa de Pós-graduação em Letras (PLE), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência nas áreas de Linguística, Sociolinguística, Sociolinguística Educacional e Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Descrição Linguística, Sociolinguística, Sociolinguística Educacional. Participa do Grupo de Pesquisa Variação Linguística e Ensino: normas (Valen). É membro do GT de Sociolinguística da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística).
Abstract →
Humanidades, Heranças Africanas
E Linguagens Afro-Brasileiras
A influência africana está presente nos diferentes seguimentos da sociedade humana: na arte, na cultura, na literatura, na linguagem… embora, muitas vezes, essa influência seja silenciada e/ou subvalorizada, sobretudo quando mulheres negras e homens negros são retratados de maneira estereotipada, reforçando e até legitimando o preconceito. Assim, a mesa “Humanidades, heranças africanas e linguagens afro-brasileiras” apresenta-se como momento singular de reflexão a respeito do importante legado africano e afro-brasileiro. Irão nos conduzir nesse percurso: a professora doutora Rosane da Silva Borges (USP), que abordará o tema: “Linguagens de sobrevida/de sobrevivência: reinvenção dos terrivelmente outros”, com o objetivo de apresentar as formas de instituição, pela linguagem, dos grupos historicamente discriminados, tomando como parâmetro os processos discursivos dinamizados pela população negra, acentuadamente as mulheres negras. O professor Renato Noguera (UFRRJ), com a fala intitulada: “Amor, humanidades e linguagens”, cuja proposta é trazer a geopsicologia de Orunmilá (1999) para problematizar o amor como um sentimento e uma perspectiva político e sua relação com o projeto afrotópico (SARR, 2018). O professor Clézio Roberto Gonçalves (UFOP), que, com o tema: “Linguagem e relações étnico-raciais”, pretende estabelecer uma relação entre linguagem, identidades e a experiência afrodiaspórica no mundo, nos dizeres de GONÇALVES, MUNIZ (2017), MENEZES, GONÇALVES, MUNIZ (2017); NASCIMENTO (2019); SANTOS (2020), SOUZA (2011, 2021), na perspectiva dos conceitos de educação das relações étnico-raciais e decolonialidade, propostos pelo ativismo negro contra o racismo.