Graça Maria Rio-Torto
Morfologia da renovação do léxico no português brasileiro e europeu
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Graça Maria Rio-Torto
Graça Maria Rio-Torto
Graça Maria Rio-Torto dispensa apresentações a todos os especialistas de Morfologia e Léxico. Professora associada com agregação pela Universidade de Coimbra, foi um dos membros fundadores da Associação Portuguesa de Linguística e da Associação Internacional de Língua Portuguesa. É autora de 14 livros, com mais de 100 textos publicados entre capítulos de livros, artigos científicos e publicações em eventos, e já orientou 56 trabalhos de mestrado e doutorado, alguns ainda em andamento. Suas análises, sempre exaustivas e profundas, são também abertas a novos posicionamentos. Uma interlocução aliada a uma segurança incomum, que de algum modo nos convida a ousar e pensar juntos sobre novas veredas para a Morfologia. A Profa Graça participa das atividades do GMHP – Grupo de Morfologia Histórica, da Universidade de São Paulo, assim como do Programa para a História da Língua Portuguesa, o PROHPOR em Salvador, entre outros grupos brasileiros, sempre nos honrando com sua presença em eventos no Brasil.
Abstract →
Graça Maria Rio-Torto
Morfologia da renovação do léxico no português brasileiro e europeu
Pretende-se traçar uma panorâmica dos processos morfológicos de renovação do Léxico do Português — com destaque para o Português do Brasil e para o Português Europeu —, na língua corrente, em alguns léxicos técnico-científicos e na neologia marcada pela expressividade, subjectividade, ludicidade. Começamos por descrever os processos mais estabilizados, amplamente presentes na neologia técnico-científica, e centramo-nos depois nos processos mais inovadores e menos estabilizados, que envolvem a emergência de marcas de ludicidade/jocosidade e de expressividade em sufixos e em formativos, a ressignificação de sufixos por via da subjectificação, a recategorização de formativos, o recurso à ‘fusão vocabular expressiva’ e a emergência de novos formativos com poder expressivo. Focando-se na história recente do léxico, o recorte temporal dominante é o do português contemporâneo, ainda que sejam feitas remissões para outros períodos da história da língua, quando relevante.