Alternâncias Verbais
Alternância causativa e alternâncias inovadoras no PB
Participantes
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Luana Amaral
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Janayna Carvalho
Janayna Carvalho
Janayna é professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 2018. Sua pesquisa atual se concentra em propriedades morfossintáticas do português brasileiro e sua relação com a mudança paramétrica em curso nesta língua. Os fenômenos que fomentam essa discussão são, mais especificamente, a estrutura das impessoais nulas (Aqui vende sofá) no português brasileiro e, com apoio do CNPq, as formas de reflexividade dessa língua. Juntamente com Simone Guesser, coordena o comitê de Sintaxe da ABRALIN.
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Teresa Wachowicz
Teresa Wachowicz
Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Paraná (1992), mestrado em Letras pela mesma instituição (1997) e doutorado em Lingüística pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Semântica Formal, atuando principalmente nos seguintes temas: tempo, aspecto e aquisição de tempo e aspecto. Tem igualmente trabalhos de extensão na área de Ensino de Língua Portuguesa.
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Alessandro Boechat de Medeiros
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Esmeralda Vailati Negrão
Esmeralda Vailati Negrão
Bacharel em Letras com habilitação em Português, Latim e Lingüística pela Universidade de São Paulo (1975) e Licenciada em Letras (Português) também pela Universidade de São Paulo (1974). Doutora em Lingüística pela University of Wisconsin – Madison (1986), Estados Unidos. Fez Pós-Doutorado na University of California-Los Angeles, Estados Unidos (1995-1997). Atualmente é Professora Titular do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Teoria e Análise Lingüística, com pesquisas focadas na Interface Sintaxe Semântica, voltadas principalmente para os seguintes temas: teoria gramatical, teoria gerativa, sintaxe do português, anáfora, sintaxe da quantificação e Forma Lógica. Mais recentemente vem se dedicando ao estudo do impacto que o contato com as línguas africanas e com as línguas indígenas teve sobre a sintaxe do português brasileiro.
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Maria Angélica Furtado da Cunha
Maria Angélica Furtado da Cunha
Professora titular de Linguística da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Possui doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), mestrado em Linguística pela Universidade de Brasília (1978) e bacharelado e licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975/6). Fez dois estágios de pós-doutorado na University of California, Santa Barbara, e um na Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Funcional, atuando principalmente nos seguintes temas: gramaticalização, transitividade, gramática de construções, estrutura argumental e ensino de gramática. Coordenadora do Grupo de Estudos Discurso & Gramática da UFRN.
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Luísa Godoy
Luísa Godoy
Concluiu o doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2012. Realizou estágio de pós-Doutorado (CNPq) na mesma instituição em 2012-2013. Tem formação nas áreas de Semântica Lexical e Interface Sintaxe-Semântica. É professora adjunto de Linguística e Língua Portuguesa na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina, atuando nos cursos de Humanidades e Letras. Desenvolve projetos de ensino, pesquisa e extensão sobre português como língua adicional, interface sintaxe-semântica lexical, epistemologia e popularização da linguística, fenômenos da escrita atual e escrita terapêutica. É autora do programa Linguística do Cotidiano, que realiza divulgação científica de Linguística na internet, e membro da Comissão de Popularização de Linguística da ABRALIN.
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Letícia Meirelles
Moderador(a)
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Alternâncias Verbais
Alternância causativa e alternâncias inovadoras no PB
Esta Arena abordará dois tipos de alternância de estrutura argumental. Em um primeiro momento, apresentaremos nossas propostas para a alternância causativa, que se realiza com verbos como ‘abrir’, ‘fechar’ e ‘quebrar’, entre outros, em várias línguas. Em um segundo momento, discutiremos uma alternância inovadora que, descritivamente, chamamos de ‘intransitivização de verbos agentivos’, representada por verbos como ‘lavar’. Embora bastante documentada na literatura (cf. Amaral 2015; Amaral e Cançado 2017; Carvalho 2013, 2016; Cyrino 2007, 2013; Galves, 1987; Negrão e Viotti 2008, 2010, 2015), essa alternância ainda é pouco compreendida e parece ser incomum translinguisticamente. Nesse contexto, duas perspectivas distintas, uma de base sintática e outra de base semântica, sobre esses fenômenos serão colocadas em pauta. Em relação à alternância causativa, as duas propostas exemplificam os debates da literatura sobre qual é o melhor modo de se capturar o comportamento de verbos de mudança de estado que entram em tipos sentenciais diferentes. Já em relação à ‘intransitivização de verbos agentivos’, as duas propostas convergem em assumir que ela é diferente da alternância causativa, mas diferem na explicação das causas do fenômeno e no seu tratamento teórico.