A Geolinguística no Brasil e a tipologia dos atlas linguísticos
Participantes
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Valter Pereira Romano
Valter Pereira Romano
Doutor (2015) em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Realizou estágio pós-doutoral sobre Dialetometria (2024) no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa (UL), com bolsa de professor visitante da Capes-Print, na Faculdade de Letras. É professor adjunto na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atuando no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e no Programa de Pós-graduação em Linguística (PPGL), na linha de pesquisa história, contato, variação e mudança linguística. Esteve na função de coordenador do PPGL de 2021 a 2024. Integra o Comitê Nacional do Projeto Atlas Linguístico do Brasil, como diretor científico da Regional Santa Catarina e lidera do Grupo de Pesquisa do ALiB – região Sul, cadastrado no Diretório do CNPq. Na UFSC, coordena o Projeto ALiB: análise de dados e cartografia linguística. É membro da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) e integrante da Comissão de Dialetologia. Membro do GT de Sociolinguística/Dialetologia da Associação Nacional de Pós-graduação em Letras e Linguística – ANPOLL e pesquisador do Grupo de Pesquisa Sintaxe Histórica e o Português no Brasil e do Grupo Para História do Português Brasileiro de Santa Catarina (PHPB – SC). Suas pesquisas centram-se na análise e descrição do Português Brasileiro, com ênfase em Geolinguística e temas relacionados à Dialetometria, áreas dialetais, variação lexical e dialetologia histórica.
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Greize Alves da Silva
Greize Alves da Silva
Possui doutorado (2018) em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina. Realizou estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre 2023 e 2024. É professora adjunta do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLetras) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), atuando na Linha de Pesquisa I: Abordagens de Análise Linguística. Como tese de doutorado, desenvolveu o Atlas Linguístico Topodinâmico e Topostático do Tocantins (ALiTTETO), obra geolinguística de caráter estadual. Coordena os projetos “Falares no Tocantins: plurivarietalidade dialetal e contexto migratório” e “Painel de Estudos Geossociolinguísticos no Norte do Brasil (PEGeo), equipe Tocantins”. Tem experiência na área de Dialetologia, com ênfase nos seguintes temas: atlas linguístico, variação linguística, cartografia dialetal e contextos de plurivarietalidade na região Norte. É membro do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), desde 2005, e do Grupo de Trabalho Estudos Linguísticos na Amazônia Brasileira (ANPOLL).
Moderador(a)
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Fabiane Cristina Altino
Fabiane Cristina Altino
Debatedores
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Amanda Chofard
Amanda Chofard
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Beatriz Aparecida Alencar
Beatriz Aparecida Alencar
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Regiane Coelho Pereira Reis
Regiane Coelho Pereira Reis
Doutora em Estudos de Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL/2013) e mestre em Letras/Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/2006). Docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atua na área de Linguística e Língua Portuguesa, com ênfase em Dialetologia, Geolinguística, Sociolinguística, Lexicologia, Lexicografia e Análise Textual, sobretudo nos seguintes temas: atlas linguístico, línguas em contato, fronteira, plurilinguísmo, glossário dialetal e análise linguística. É membro do Comitê Nacional do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) e atua como coordenadora adjunta da Regional Mato Grosso do Sul/ALiB. Coordenadora do Projeto de Pesquisa “Glossário dialetal da fronteira Brasil/Paraguai: descrição e comentários do português em contato com o espanhol e o guarani”; vice coordenadora da Comissão de Dialetologia da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN), coordenadora de área do Projeto de Iniciação à docência (PIBID/FAALC/UFMS) e membro do Projeto NEL – Núcleo do Estudos do Léxico.
Resumo →
A Geolinguística no Brasil e a tipologia dos atlas linguísticos
Objetiva-se, nesta ARENA da Abralin, discutir a proposta de Alinei (1994) no que concerne à tipologia dos atlas linguísticos. Na tradição dialetológica europeia, os atlas costumam ser classificados em (i) continentais; (ii) atlas de grupos de línguas; (iii) atlas nacionais e (iv) atlas regionais. Com as diferentes etapas da Dialetologia no Brasil, no entanto, cabe uma revisita a essa proposta, ressignificando-a à luz da realidade nacional. Hoje, de acordo com a visão de Teles (2018), a Dialetologia no Brasil encontra-se em sua quinta fase, após a publicação dos primeiros volumes do Atlas Linguístico do Brasil (2014, 2023), e da realização de novos trabalhos geolinguísticos, de menor domínio, que replicam a metodologia do ALiB. Não obstante, o percurso da aplicação do método geolinguístico em terras brasileiras vêm gerando produções que não se enquadram nas tipologias europeias, a exemplo dos atlas estaduais. Assim, esta ARENA põe em debate novas propostas para a classificação dos atlas brasileiros, bem como traz exemplos de produções nacionais que exemplificam as categorias em pauta.