Direitos linguísticos, acessibilidade e “linguagem simples”
Participantes
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Sandro Marengo
Sandro Marengo
Professor de Linguística do Departamento de Letras Vernáculas e dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu acadêmico (PPGL) e Profissional em Letras (ProfLetras) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Possui estágio Pós-Doutoral em Filologia Textual e Linguística Histórica (UFBA), Doutorado em Estudos Linguísticos (UFMG), Mestrado e Graduação em Letras Neolatinas (UFRJ). É Professor Visitante e membro da Cátedra Eugênio Tavares de Língua Portuguesa da Universidade de Cabo Verde, vinculada ao Instituto Camões. Integra o Comitê de Estudos Especiais 239 (Serviços de tradução, interpretação e tecnologias relacionadas) da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). Coordena o Laboratório de Humanidades Digitais e Documentação Terminológica (LADOC) da UFS. Tem experiência na área de Linguística e Filologia com ênfase em Linguística Histórica, Crítica textual, Ciências do Léxico e Humanidades Digitais, atuando principalmente nos seguintes temas: Edições de textos medievais e modernos de discurso de especialidade; Lexicologia e Terminologia Sócio-Históricas; e Linguística de Corpus e tecnologias sociais aplicadas às Ciências do Léxico. Atualmente é o coordenador nacional do Projeto “Para a História do Português Brasileiro” (PHPB).
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Jael Sânera Sigales Gonçalves
Jael Sânera Sigales Gonçalves
Doutora em Letras pela Universidade Católica de Pelotas, com estágio doutoral na Universidade de York, Reino Unido. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. Atualmente é pesquisadora colaboradora de pós-doutorado no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas e atual como professora colaboradora em nível de graduação e pós-graduação stricto sensu na mesma instituição.
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Marcus Maia
Marcus Maia
MARCUS MAIA é doutor em Linguística pela University of Southern California – USC, (1994). Realizou estágio de pós-doutorado na área de Processamento da Linguagem como pesquisador visitante na City University of New York – CUNY (2003-2004). Foi professor visitante no Language Acquisition Research Center da University of Massachusetts, Amherst (2012), e no Departamento de Linguística da Massey University, Nova Zelândia (2017). Atualmente é professor titular de Linguística do Departamento de Linguística e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da UFRJ. É bolsista de Produtividade em Pesquisa, nível 1A (CNPq) e foi Cientista do Nosso Estado (FAPERJ). Membro fundador da Rede Nacional de Ciência para Educação. É presidente da International Society of Applied Psycholinguistics -ISAPL (2021-2024) e Conselheiro da Abralin (2020-2024). Pesquisa sobre processamento sintático, sintaxe experimental, teoria da gramática, psicolinguística e educação, línguas indígenas.
Moderador(a)
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Xoán Carlos Lagares
Xoán Carlos Lagares
Graduado em Filologia Hispânica (Galego-Português) pela Universidade da Coruña (1994) e doutorado em Lingüística, Literatura no Âmbito Galego-Português pela mesma universidade (2000). Pós-doutorado realizado na Universidade Federal do Paraná (2019). Atualmente é professor associado da Universidade Federal Fluminense e membro do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFF. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Política Linguística, Linguística Histórica e Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: galego-português, história social e cultural das línguas e norma linguística.
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Direitos linguísticos, acessibilidade e “linguagem simples”
À luz dos conceitos de direito linguístico e acessibilidade, o evento pretende debater os principais pontos do PL 6256/2019, que cria a Política Nacional da Linguagem Simples para as ações de comunicação do governo. A proposta, já aprovada na Câmara dos Deputados e agora em tramitação no Senado Federal, define como linguagem simples o conjunto de “técnicas” expressas em comandos como “redigir frases curtas” e “em ordem direta”, “desenvolver uma ideia por parágrafo”, apresentar as informações mais importantes no início do texto e evitar palavras que não sejam de “uso corrente”. Além disso, o projeto proíbe “novas formas de flexão de gênero e de número” que não estejam previstas nas “regras gramaticais consolidadas” e obriga todos os órgãos da administração pública a seguir estritamente o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (VOLP).