Discursos de/sobre mulheres afro-latino-americanas
Práticas de escrevivência e processos de resistência
Participantes
-
Conceição Evaristo
Conceição Evaristo
Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombo hoje. 7 livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015), 5 deles traduzidos para o inglês, o francês, espanhol e árabe. Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo (tudo isso em 2018!). Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – em 2019, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também foi a escritora Homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Ainda no mesmo ano lançou seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue (Português/Francês) no Salão do Livro de Paris. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária.
-
Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Cardoso Matos é mestra e doutora em Linguística, com ênfase em Análise do Discurso de base enunciativa e histórica, pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de doutoramento, de 2018 a 2019, na Sorbonne Université (Paris IV), como bolsista Capes (PDSE). Desenvolve, junto ao Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursivos Multimodais (LEEDIM), pesquisas que tratam da produção de saberes e as relações de poderes acerca da identidade e cultura brasileiras em diferentes discursividades. Em paralelo, produz pesquisas acerca de práticas discursivas que racializam sujeitos e hierarquizam modos de existência. Atualmente é professora de Ensino de Língua e Cultura brasileira na Friedrich-Schiller-Universität Jena e promove divulgação dos estudos da linguagem no seu perfil do Instagram @jorcemaracardoso e no canal do You.Tube Jorcemara Cardoso.
-
Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos é Doutora e Mestra em Linguística, com ênfase em Análise materialista do Discurso, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou estágio de doutoramento na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS/Paris), de 2017 a 2018, como Bolsista CAPES (PDSE). Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Pesquisadora vinculada ao VOX – grupo de estudos em Análise do Discurso e História das Ideias Linguísticas (CNPq). Autora de Silenciamento e Tomada de Palavra: discursos de Evo Morales e Lula da Silva. É Secretária Executiva do Centro de Ciências Humanas, da Universidade Federal do Maranhão.
-
Suzete Lima Kourliandsky
Suzete Lima Kourliandsky
Suzete Lima Kourliandsky é Presidenta da Actions dans le monde pour l’Amérique latine et l’Afrique (ALMAA/Paris). Mestre em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ) e em Antropologia, Sociologia, Migração e etnicidade. Atualmente é doutoranda em Estudos Espânicos na Université de Picardie Jules Verne (Amiens).
Resumo →
Discursos de/sobre mulheres afro-latino-americanas
Práticas de escrevivência e processos de resistência
A mesa será realizada em memória ao I Encontro de mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas, ocorrido em Santo Domingo, no ano de 1992, quando se definiu a data de 25 de julho como o dia da mulher afro-latino-americana e caribenha, e, ainda, em celebração ao dia 25 de julho, um marco da luta dos movimentos de mulheres negras no Brasil, o qual se reflete na criação da lei 12.987/2014 que institui esse dia como um dia em homenagem à mulher negra e à Tereza de Benguela, líder quilombola que salvou centenas de vidas de pessoas escravizadas no século XVIII.
Mobilizando noções da Literatura e da Linguística/Análise(s) de Discurso, as componentes da mesa trarão discussões sobre mulheres afro-latino-americanas que resistem a processos históricos de silenciamento por meio da desestabilização de discursos hegemônicos cristalizados em sociedades latino-americanas.