Elwys De Stefani
Conferencista
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Elwys De Stefani
Elwys De Stefani
Elwys De Stefani ocupa a cátedra de Linguística Francesa e Italiana na Universidade de Heidelberg desde 2021. Depois de estudar estudos italianos e franceses, obteve seu grau de licenciado na Universidade de Basileia em 1999. Após concluir seu doutorado em 2001 na mesma universidade, trabalhou em pesquisa e ensino em diversas universidades (Basileia, Neuchâtel, Freiburg i. Br., Lyon 2/ENS). Em 2008 recebeu a Venia Docendi em Filologia Romântica pela Universidade de Berna e, posteriormente, trabalhou lá como professor na Fundação Nacional de Ciência da Suíça. Em 2011, ele aceitou um cargo de professor de linguística italiana da KU Leuven (Bélgica). Em 2021, a chamada para Heidelberg seguiu. Como professor visitante e substituto, Elwys já trabalhou em diversas universidades, como Regensburg (2013), Freiburg i. Br., (2017/2018), Unisinos/Brasil (2018).
Moderador(a)
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Adelaide Hercília Pescatori Silva
Adelaide Hercília Pescatori Silva
Possuo graduação em Letras (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Estadual de Campinas (1993); mestrado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente sou Professora Titular do Departamento de Literatura e Linguística da Universidade Federal do Paraná. Atuo na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística. Minhas pesquisas voltam-se para fonética e fonologia e focalizam a comensurabilidade entre ambos os campos. Para tanto, emprego modelos dinâmicos de produção da fala e utilizo a análise acústica de sons da fala buscando um embasamento empírico para minhas reflexões. No que concerne à análise acústica de sons da fala, meu interesse principal são os róticos e as laterais, ou sons de /r/ e /l/, respectivamente. Mas eu também tenho interesse em outros sons do Português Brasileiro (PB), além de interesse em sons do PB produzidos por indivíduos portadores de patologias de fala e por falantes estrangeiros que adquirem o PB. Interesso-me, ainda, pelas produções de falantes nativos de PB que adquirem uma língua estrangeira. Embora minha atuação se volte especialmente para o nível segmental do PB, transito, eventualmente, pelo nível prosódico da língua. Oriento trabalhos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado e coordeno o Grupo de Estudos Fônicos, que reúne atualmente pesquisadores e alunos de diferentes universidades brasileiras.Além das atividades acadêmicas, exerço a função de presidente da Associação Brasileira de Linguística, na gestão 2022-2024.
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Elwys De Stefani
“Speaking with names”: On the origins, aims and methods of Interactional Onomastics
Elwys De Stefani (Heidelberg, Germany)
Language philosophers and onomasticians of different approaches have variously emphasised the centrality of usage in ascertaining the nature and functions of proper names (see Coates 2017 for a recent discussion). Surprisingly, however, onomastic scholars have scarcely ever tried to document and examine how speakers actually use proper names in their everyday lives, i.e., in naturally occurring interaction. As a consequence, the discussion revolving around the qualities of proper names often remains confined to theoretical considerations, which – although highly captivating and a source of intellectual enrichment – falls short of the appropriate empirical evidence. This talk gives an introduction into a method that offers researchers a practical toolkit for analysing proper names in ordinary and institutional social interaction. Interactional Onomastics (De Stefani 2012, 2016) addresses research questions arising from contemporary name theories by studying language in the natural habitat of its occurrence, in accordance with the conversation analytic line of thought (Sacks 1992; Sacks, Schegloff and Jefferson 1974). Indeed, Conversation Analysis developed an early interest in proper names, which have been analysed as resources for establishing reference to space (Schegloff 1972) or to persons (Sacks and Schegloff 1979). But proper names may serve a plethora of other purposes in social interaction. One of the goals of Interactional Onomastics is therefore to examine how interactants use proper names to accomplish socially relevant action (such as categorising a person or a place, organising topical talk, or producing stigma). Moreover, the analysis of spontaneous talk-in-interaction allows researchers to reflect on the relevance of the category ‘proper name,’ as speakers sometimes use the label ‘name’ for language material that presumably would not fall into that category for many linguists. On that account, Interactional Onomastics also draws on anthropological work, which has examined the cultural significance of names. Finally, this talk gives an overview of studies offering a contextualised analysis of proper names, from Basso’s (1988) anthropological work to recent research in Interactional Onomastics (Droste 2020; Günthner 2020; Debois and De Stefani 2022).
References
Basso, Keith H. (1988). ‘Speaking with names’: Language and landscape among the Western Apache. Cultural Anthropology 3(2), 99–130.
Coates, Richard (2017). The meaning of names: A defence of the Pragmatic Theory of Properhood (TPTP) addressed to Van Langendonck, Anderson, Colman and McClure. Onoma 52, 7–26.
Debois, Thomas and De Stefani, Elwys (2022). Interactional onomastics: Place names as malleable resources. In: Andreas H. Jucker and Heiko Hausendorf (Eds.), Pragmatics of Space. Berlin/Boston: De Gruyter Mouton, 121–151.
De Stefani, Elwys (2012). Crossing perspectives on onomastic methodology: Reflections on fieldwork in place name research. An essay in interactional onomastics. In: Andrea Ender, Adrian Leemann and Bernhard Wälchli (Eds.), Methods in Contemporary Linguistics. Berlin/Boston: De Gruyter Mouton, 441–462.
De Stefani, Elwys (2016). Names and discourse. In: Carole Hough (Ed.), The Oxford Handbook of Names and Naming. Oxford: Oxford University Press, 52–66.
Droste, Pepe (2020). Alternativen namentlicher Anrede als Ressourcen sozialen Handelns: Ein Fall für die Interaktionale Onomastik. Namenkundliche Informationen 112: 143–173.
Günthner, Susanne (2020). Facetten einer Interaktionalen Onomastik. ‘Die Maus liebt dich!’ Onymische Selbstreferenzen in der Interaktion. Namenkundliche Informationen 122: 187–212.
Sacks, Harvey (1992). Lectures on Conversation. Oxford: Basil Blackwell.
Sacks, Harvey and Schegloff, Emanuel A. (1979). Two preferences in the organization of reference to persons in conversation and their interaction. In: George Psathas (Ed.), Studies in Ethnomethodology. New York/London: Irvington, 15–21.
Sacks, Harvey, Schegloff, Emanuel A. and Jefferson, Gail (1974). A simplest systematics for the organization of turn-taking for conversation. Language 50, 696–735.
Schegloff, Emanuel A. (1972). Notes on a conversational practice: Formulating place. In: David Sudnow (Ed.), Studies in Social Interaction. New York: Free Press, 75–119.