Fazer acadêmico e engajamento político
Entre o fazer acadêmico e o engajamento político: diálogos necessários
Participantes
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Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Cardoso Matos é mestra e doutora em Linguística, com ênfase em Análise do Discurso de base enunciativa e histórica, pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de doutoramento, de 2018 a 2019, na Sorbonne Université (Paris IV), como bolsista Capes (PDSE). Desenvolve, junto ao Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursivos Multimodais (LEEDIM), pesquisas que tratam da produção de saberes e as relações de poderes acerca da identidade e cultura brasileiras em diferentes discursividades. Em paralelo, produz pesquisas acerca de práticas discursivas que racializam sujeitos e hierarquizam modos de existência. Atualmente é professora de Ensino de Língua e Cultura brasileira na Friedrich-Schiller-Universität Jena e promove divulgação dos estudos da linguagem no seu perfil do Instagram @jorcemaracardoso e no canal do You.Tube Jorcemara Cardoso.
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Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos é Doutora e Mestra em Linguística, com ênfase em Análise materialista do Discurso, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou estágio de doutoramento na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS/Paris), de 2017 a 2018, como Bolsista CAPES (PDSE). Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Pesquisadora vinculada ao VOX – grupo de estudos em Análise do Discurso e História das Ideias Linguísticas (CNPq). Autora de Silenciamento e Tomada de Palavra: discursos de Evo Morales e Lula da Silva. É Secretária Executiva do Centro de Ciências Humanas, da Universidade Federal do Maranhão.
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Carlos Alberto Medeiros
Carlos Alberto Medeiros
Intelectual e militante do Movimento Negro.
Doutor em História Comparada (IFCS/UFRJ), mestre em Ciências Jurídicas e Sociais (UFF) e graduado em Comunicação e Editoração pela ECO/UFRJ..
Autor de Na lei e na raça: legislação e relações raciais, Brasil – Estados Unidos, e coautor de Racismo, preconceito e intolerância.
Tradutor, responsável pela versão em português de dezenas de obras de autores consagrados, incluindo Amor líquido, de Zygmunt Bauman, A autobiografia de Martin Luther King e Por uma revolução africana, de Frantz Fanon. -
Suzette Lima Kourliandsky
Suzette Lima Kourliandsky
Suzette Lima Kourliandsky é Presidenta da Actions dans le monde pour l’Amérique latine et l’Afrique (ALMAA/Paris). Mestre em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ) e em Antropologia, Sociologia, Migração e etnicidade. É Colaborada da Caritas France/Amazônia – Norte e Nordeste do Brasil e Militante do Partido dos Trabalhadores.
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Joyce Cristina Souza
Joyce Cristina Souza
Mestra em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Licenciada em Letras-Inglês pela Universidade de Franca. Atua profissionalmente como tradutora e intérprete de Libras na UFSCar s e como Monitor de Educação Profissional na área de Libras no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) na unidade São Carlos. Possui experiência de atuação como intérprete de Libras nas esferas: saúde, jurídica, educacional (ensino superior, pós-graduação, ensino técnico, ensino profissionalizante), artística (contação de histórias, teatro), corporativa (entrevistas, treinamentos, aperfeiçoamento) e conferências (palestras, eventos, congressos, simpósios). No âmbito acadêmico, possui interesse por pesquisas na área de Letras e Linguística, com ênfase na LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (Libras), atuando nos seguintes temas: Ciências do Léxico (Lexicografia, Terminologia e Terminografia), Estudos da Tradução e Interpretação, Ensino de línguas (português como segunda língua para surdos e Libras como primeira e segunda língua) e formação de tradutores e intérpretes. Atualmente é vice-presidente da Associação dos Surdos de São Carlos, participa como membro titular do Conselho da Pessoa com Deficiência de São Carlos (COMDEFSC) e como conselheira fiscal titular da Federal Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS). Participa como pesquisadora no grupo de pesquisa Grupo de Estudos Discursivos da Língua de Sinais (GEDiLS), da Universidade Federal de São Carlos, como membro da equipe de atividades/programas de extensão universitária e coordena atividades de extensão na UFSCar.
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Wanderson Lemos
Wanderson Lemos
Wanderson Lemos é cantor, compositor e instrumentista carioca, com 5 discos, muitos singles já lançados, uma carreira internacional. Seu projeto América Negra é um combate ao racismo em forma de arte, com uma sequência de clipes homenageando ícones negres, como Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus e Luiz Gama, entre outres. Wanderson Lemos lançou seu selo musical independente – a Crioula Fonográfica, e também desenvolve seus próprios instrumentos exclusivos, a linha Tupinambá , que é comercializada normalmente para o exterior. O artista já prepara novos trabalhos para serem lançados no início de 2022.
Moderador(a)
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Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Cardoso Matos é mestra e doutora em Linguística, com ênfase em Análise do Discurso de base enunciativa e histórica, pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de doutoramento, de 2018 a 2019, na Sorbonne Université (Paris IV), como bolsista Capes (PDSE). Desenvolve, junto ao Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursivos Multimodais (LEEDIM), pesquisas que tratam da produção de saberes e as relações de poderes acerca da identidade e cultura brasileiras em diferentes discursividades. Em paralelo, produz pesquisas acerca de práticas discursivas que racializam sujeitos e hierarquizam modos de existência. Atualmente é professora de Ensino de Língua e Cultura brasileira na Friedrich-Schiller-Universität Jena e promove divulgação dos estudos da linguagem no seu perfil do Instagram @jorcemaracardoso e no canal do You.Tube Jorcemara Cardoso.
Resumo →
Fazer acadêmico e engajamento político
Entre o fazer acadêmico e o engajamento político: diálogos necessários
Nesta mesa, propomos uma discussão sobre confluências entre o fazer acadêmico e o engajamento político, com ênfase na constituição do/a escritor/a e/ou pesquisador/a que se forja a partir de sua atuação nas lutas sociais. Historicamente excludente, a universidade pública, nos últimos anos, avançou minimamente no que diz respeito a uma maior diversidade de seu alunado/professorado. Tendo conquistado mais espaços no meio acadêmico, a juventude negra e indígena adentrou a universidade produzindo deslocamentos que têm ganhado cada vez mais força em debates acadêmicos mais recentes. Nesse sentido, faz-se necessário rememorar personalidades históricas que pavimentaram caminhos, apontaram horizontes e disputaram não somente vagas na universidade, mas um projeto político de país.