Feminismos e Linguagens
possibilidades para (re)pensar o Brasil
Participantes
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Marcia Tiburi
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Julia Lourenço Costa
Julia Lourenço Costa
Professora assistente de Linguística no Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista, campus Araraquara (DLLLC/FCLAr/UNESP). Mestra (2013) e doutora (2017) em Letras pela Universidade de São Paulo sob a orientação da Profa. Norma Discini, com período de estágio no exterior (PDSE-Capes/2014) sob a orientação do Prof. Dominique Maingueneau. Graduada em Licenciatura plena em Letras Português/Inglês (2011) na Universidade Federal de São Carlos. Realizou dois pós-doutorados em Linguística: na USP sob a supervisão da Profa. Cristina Altman (2024) e na UFSCar sob a supervisão do Prof. Roberto Baronas (FAPESP/2021), este com período de estágio de pesquisa (BEPE-FAPESP/2019) sob a supervisão da Profa. Marie-Anne Paveau. Atuou como assessora pedagógica na Secretaria Municipal de Educação do Estado de São Paulo (SME-SP/2022-2024). Desenvolve pesquisas em Análise do discurso, Historiografia Linguística e Semiótica, tendo maior interesse pelas temáticas relacionadas aos feminismos
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Feminismos e Linguagens
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Feminismos e Linguagens
possibilidades para (re)pensar o Brasil
Refletir sobre os diversos feminismos enquanto possibilidades de posicionamento do sujeito no mundo é cada vez mais necessário academicamente e relevante socialmente, sobretudo em tempos de reconfiguração social, econômica e política, em decorrência da pandemia Covid19. A necessidade das Ciências da Linguagem se alinharem cada vez mais ao debate interdisciplinar fica evidenciada nas próprias transformações apontadas, que requerem também uma abordagem mais ampla desses fenômenos. Os movimentos sociais, dentre eles o feminismo, por exemplo, têm (re)inventado os modos de fazer política e também as formas de inscrição linguístico-discursiva; que podem ser pensadas na imbricação entre o discursivo e o tecnológico, enquanto tecnodiscursos (PAVEAU, 2017). Nessa mesa da Abralin ao Vivo, as Ciências da Linguagem dialogam com a Filosofia e ambas vão ao encontro do militantismo feminista, promovendo uma reflexão científica interseccional, sobre as diversas formas de opressão sofridas no Brasil contemporâneo, representadas, de modo mais amplo, pelo eixo tóxico machismo-racismo-capitalismo, que busca a todo custo confiscar a linguagem e os meios de produção, evitando que as minorias tenham voz e, sobretudo, sejam efetivamente ouvidas.