Gramaticalização
Em línguas dos povos originários
Participantes
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Fernando Zúñiga
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Geny Gonzales Castaño
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Antônia Fernanda de Souza Nogueira
Antônia Fernanda de Souza Nogueira
Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, com estágio doutoral no Laboratório de Ciência da Linguagem SeDyL (Structure et Dynamique des Langues), Paris. Desde 2008, desenvolve projetos de pesquisa de descrição, documentação e análise da língua indígena Wayoro ou Wajuru (família Tupi), na Terra Indígena Rio Guaporé (Rondônia). É professora da Universidade Federal do Pará.
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Marina Magalhães
Marina Magalhães
Possui mestrado (2002) e doutorado (2007) em Linguística pela Universidade de Brasília, pós-doutorado em linguística pelo Centre National de la Recherche Scientifique (2013) e pós-doutorado na Universidade do Texas em Austin (2019). É professora associada da Universidade de Brasília na área de Linguística.
Moderador(a)
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Flávia de Castro Alves
Flávia de Castro Alves
Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Linguística pela mesma universidade (1999) e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Atualmente é Professora Associada II da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística (Sintaxe), atuando principalmente nos seguintes temas: trabalho de campo documentativo/colaborativo, tipologia e sintaxe diacrônica. Desde 1994 tem como objeto de estudo o Canela Apãniekrá e sua relação com as outras variantes do complexo linguístico Timbíra (Canela Ramkokamekrá, Gavião Pykobjê, Krahô, Krikatí, Parkatêjê e o Kyikatêjê), bem como a relação do Timbíra com as outras línguas Jê Setentrionais (Apinajé, Kĩsêdjê, Mẽbêngôkre (falada pelas nações Kayapó e Xikrín), Panará e Tapayúna).
Resumo →
Gramaticalização
Em línguas dos povos originários
Nas línguas naturais, certas estruturas tendem a ser usadas para certas funções, e certas funções tendem a ser codificadas por certas estruturas. Além disso, a investigação tipológica mostra uma relação de princípio entre estrutura e função, mais facilmente observada nos processos de gramaticalização (DeLancey 2001). O objetivo desta mesa é oferecer explicações funcionalistas de fenômenos sintáticos de gramaticalização em línguas de povos originários. Com isso, espera-se dar uma noção de quanto da estrutura linguística pode ser explicada em termos da função e dos processos diacrônicos recorrentes que são orientados pela função.