Mulheres na Linguística
Participantes
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Maria das Graças Volpe Nunes
Maria das Graças Volpe Nunes
Possui graduação em Ciências da Computação pela Universidade Federal de São Carlos, mestrado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo e doutorado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991). É professora aposentada e sênior no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação, da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos e colaboradora do C4AI – Centro de Inteligência Artificial (FAPESP, USP, IBM) desde 2021. É pesquisadora em Processamento de Língua Natural (PLN) há quatro décadas, atuando em várias áreas do PLN, como correção ortográfica e gramatical, tradução automática, normalização textual, sumarização automática, análise de sentimentos, parsing, anotação de corpus e criação de recursos linguístico-computacionais. Orientou dezenas de alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado no ICMC-USP. Fundou, em 1993, o NILC – Núcleo de Linguística Computacional, principal grupo de pesquisa e desenvolvimento em PLN, responsável pelo primeiro revisor gramatical do português brasileiro, entre outros produtos e recursos pioneiros para o português. Em 2007 foi uma das fundadoras do Grupo Especial de PLN na Sociedade Brasileira de Computação, que coordena os principais eventos em PLN do português, o STIL e o PROPOR.
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Ivânia dos Santos Neves
Ivânia dos Santos Neves
Pós-Doutorado em Linguagens e Governamentalidade pela Unesp de Araraquara, Doutorado em Linguística, na área de Análise do Discurso pela Unicamp, Mestrado em Antropologia pela Universidade Federal do Pará e Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Pará. Vencedora do Prêmio Jabuti 2000, na categoria didático. Líder do GEDAI – Grupo de Estudos Mediações e Discursos na Amazônia. Atualmente coordena o Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará Desenvolve pesquisas com sociedades indígenas em diferentes perspectivas e sobre a diversidade racial, religiosa e de gênero nas cidades amazônicas. Tem especial interesse por experimentações didáticas com as novas tecnologias da informação. Recentemente, produziu e dirigiu o documentário “Entre rios e palavras: as línguas indígenas no estado do Pará em 2021” e coordenou a elaboração do Mapa Interativo das línguas indígenas no Pará.
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Marcela Moura Torres Paim
Marcela Moura Torres Paim
Graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Mestrado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (2005). Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (2007). Professora Associada IV da Universidade Federal Rural de Pernambuco, credenciada como Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC-UFBA) e do Programa de Estudos da Linguagem (PROGEL-UFRPE). Atua, principalmente, na área de Sociolinguística e Dialetologia. Diretora Científica do Projeto Atlas Linguístico do Brasil.
Moderadores
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Adelaide Hercília Pescatori Silva
Adelaide Hercília Pescatori Silva
Possuo graduação em Letras (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Estadual de Campinas (1993); mestrado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente sou Professora Titular do Departamento de Literatura e Linguística da Universidade Federal do Paraná. Atuo na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística. Minhas pesquisas voltam-se para fonética e fonologia e focalizam a comensurabilidade entre ambos os campos. Para tanto, emprego modelos dinâmicos de produção da fala e utilizo a análise acústica de sons da fala buscando um embasamento empírico para minhas reflexões. No que concerne à análise acústica de sons da fala, meu interesse principal são os róticos e as laterais, ou sons de /r/ e /l/, respectivamente. Mas eu também tenho interesse em outros sons do Português Brasileiro (PB), além de interesse em sons do PB produzidos por indivíduos portadores de patologias de fala e por falantes estrangeiros que adquirem o PB. Interesso-me, ainda, pelas produções de falantes nativos de PB que adquirem uma língua estrangeira. Embora minha atuação se volte especialmente para o nível segmental do PB, transito, eventualmente, pelo nível prosódico da língua. Oriento trabalhos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado e coordeno o Grupo de Estudos Fônicos, que reúne atualmente pesquisadores e alunos de diferentes universidades brasileiras.Além das atividades acadêmicas, exerço a função de presidente da Associação Brasileira de Linguística, na gestão 2022-2024.
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Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Matos Cardoso
Jorcemara Cardoso Matos é mestra e doutora em Linguística, com ênfase em Análise do Discurso de base enunciativa e histórica, pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de doutoramento, de 2018 a 2019, na Sorbonne Université (Paris IV), como bolsista Capes (PDSE). Desenvolve, junto ao Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursivos Multimodais (LEEDIM), pesquisas que tratam da produção de saberes e as relações de poderes acerca da identidade e cultura brasileiras em diferentes discursividades. Em paralelo, produz pesquisas acerca de práticas discursivas que racializam sujeitos e hierarquizam modos de existência. Atualmente é professora de Ensino de Língua e Cultura brasileira na Friedrich-Schiller-Universität Jena e promove divulgação dos estudos da linguagem no seu perfil do Instagram @jorcemaracardoso e no canal do You.Tube Jorcemara Cardoso.
Resumo →
Mulheres na Linguística
Nesse dia 8 de março, às 19h, a diretoria da Abralin junto à Coordenação de Diversidade, Inclusão e Igualdade (CDII/Abralin), à Comissão Especial de Processamento de Linguagem Natural da Sociedade Brasileira de Computação (CE-PLN/SBC) e ao grupo Brasileiras em Processamento em Linguagem Natural (BPLN) promovem a mesa-redonda: Mulheres na Linguística. Nesta mesa, propomos homenagear e rememorar pesquisadoras que pavimentaram caminhos, apontaram horizontes e disputaram espaços de igualdade e de direitos na produção de pesquisas em linguística no Brasil. A partir de um diálogo com pesquisadoras com densa produção em seus campos de atuação, pretende-se, ainda, pensar como hoje alguns desses desafios persistem e outros são colocados para alcançar não somente a igualdade no quantitativo geral e nas condições de pesquisas, mas a equidade do acesso. Por fim, acreditamos que refletir sobre o que veio antes e o que se desenha no agora nos impulsiona a co-construir um amanhã e outros lugares possíveis para mulheres na linguística brasileira.