Educação Escolar Bilíngue
experiências Guajajaras
Participantes
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Cíntia Maria Santana da Silva – Haidzmora Guajajara
Cíntia Maria Santana da Silva – Haidzmora Guajajara
Nascida na aldeia Funil Velho – Terra Indígena Araribóia, no dia 08 de setembro de 1968, onde passou toda a infância e adolescência, filha da parteira indígena Maria Santana (Karia’amora), pertencente ao povo indígena Tentehar/Guajajara. Tem como primeiro idioma o Ze’eg eté (Idioma do povo Tentehar/Guajajara). Todo início do processo de alfabetização e escolarização realizada em território indígena, em seguida frequentou a escola Municipal Nunes Freire no Povoado Campo Formoso para cursar o ensino fundamental. Participou do curso de língua indígena para os professores nas aldeias, realizado pela FUNAI, ministrado pelo professor Karl Harrison, um Norte Americano. Atuou como professora indígena de Língua Indígena na comunidade Indígena Juçaral, na aldeia Borges localizada na Terra Indígena Governador pela rede pública municipal (Ensino Multiseriado), na aldeia Lagoa Quieta (Educação Infantil ao Fundamental), localizada na Terra Indígena Araribóia. Habilitou-se no magisterio Intercultural Indígena pela Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-MA). Graduou-se em Ciências da Linguagem pela Educação Intercultural na Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Linguística e línguas Indígenas (PROFLLIND) – Museu Nacional (UFRJ). Especializou-se em Medicina do povo Tentehar. Detentora e defensora das práticas culturais do povo Tentehar. Pesquisadora da Ação Saberes Indígenas na Escola. Indígena mulher e mãe de três filhas e avó de seis netos. Ativista, liderança do povo Guajajara, onde reside atualmente na aldeia Lagoa Quieta na T.I. Araribóia. Vice coordenadora da Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (AMIMA), Conselheira da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB). Atualmente é presidente do Conselho de Educação Escolar Indígena do Maranhão, Supervisora dos Agentes Etnoambientais, Contrato Temporário na CR Maranhão (FUNAI). Conselheira do SAN (Segurança Alimentar Nutricional ) do Maranhão. Autora e pesquisadora de obras sobre o povo Tentehar. Representante da Educação pela região Araribóia na COCALITIA (Comissão de Caciques e Liderança do Território Araribóia).
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Rosilene Guajajara
Rosilene Guajajara
Curso de Pedagogia, Pós Graduação em Etnologia Indigena. Atualmente estou como Coordenadora Pedagógica de língua indígena nas Escolas da Terra Indígena Rio Pindaré.
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Maria Francisca Viana Guajajara
Maria Francisca Viana Guajajara
Professora do Centro de Educação Escolar Indígena Januária.
Professora de Língua Indígena.
Graduada em Ciências da Linguagem pela Licenciatura Intercultural para professores indígenas da Educação Básica-Liebi da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA.
Moderadores
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Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos Pereira
Maísa Ramos é Doutora e Mestra em Linguística, com ênfase em Análise materialista do Discurso, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou estágio de doutoramento na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS/Paris), de 2017 a 2018, como Bolsista CAPES (PDSE). Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Pesquisadora vinculada ao VOX – grupo de estudos em Análise do Discurso e História das Ideias Linguísticas (CNPq). Autora de Silenciamento e Tomada de Palavra: discursos de Evo Morales e Lula da Silva. É Secretária Executiva do Centro de Ciências Humanas, da Universidade Federal do Maranhão.
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Ana Caroline Amorim Oliveira
Ana Caroline Amorim Oliveira
Professora Adjunto IV da Universidade Federal do Maranhão-UFMA. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-Pgcult (UFMA) na linha de pesquisa Expressões e Processos Socioculturais. Líder do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP (CNPQ). Membro do Coletivo Mururu/Rede (CO)Vida – Rede de Mapeamento da Pandemia de Covid-19 entre os povos indígenas no Maranhão. Membro efetivo da Associação Brasileira de Antropologia – ABA. Compõe o Grupo de Trabalho Índios na História da ANPUH-Seção Maranhão.
Resumo →
Educação Escolar Bilíngue
experiências Guajajaras
Nesta mesa, Professoras do Povo Guajajara relatam suas metodologias de trabalho na Educação Escolar Indígena, tendo como foco o bilinguismo. Na atividade, apresentam experiências de ensino-aprendizagem de sua língua materna nas escolas em que atuam, tratando sobre a produção de materiais didáticos voltados para o fortalecimento da língua originária dos/das e com os/as estudantes, bem como refletem sobre a importância do papel de professoras(es) indígenas para a conscientização sobre futuros possíveis em um Brasil diverso e plurilíngue.